quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Censura ou falta de vergonha?

Escrevo esta crónica com o intuito de, enquanto me é permitido exprimir a minha opinião livremente, prestar a minha homenagem ao grande jornalista que é o Mário Crespo.
Mas ao prestar esta homenagem ao Mário Crespo, não a presto apenas a si mas também aqueles que como ele, não têm medo de dar a sua opinião, principalmente no que concerne às injustiças e perseguições que o (des)governo de José Sócrates tem perpetrado contra quem ousa discordar da sua governação.
Independentemente da maior ou menor veracidade da conversa que deu origem a que o artigo de opinião de Mário Crespo no Jornal de Notícias, depois da forma como o PS conseguiu “eliminar” as vozes incomodativas da TVI (José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes) já se esperava e ninguém duvida, que de uma forma ou de outra Mário Crespo e Medina Carreira, seriam os alvos a abater.
Ora desta vez tiveram azar, porque os “bufos” também existem do outro lado, fazendo com que o assunto chegasse aos ouvidos do jornalista que, mercê da sua experiência, não demorou a perceber o porquê do súbito fim da sua colaboração de cerca de dois anos com o JN.
Consequências desta situação, são os inquéritos abertos pela Entidade Reguladora da Comunicação bem como o escândalo que desta vez demorará mais a resolver, uma vez que o grupo de Balsemão, felizmente, ainda não é dominado por um qualquer grupo de empresários Socialistas, sejam eles nacionais ou espanhóis.
O José Sócrates já demonstrou que lida mal com a crítica, principalmente quando a mesma é feita de forma sucessiva por pessoas que cativam e merecem o respeito de toda a sociedade e, quando essa crítica tem fundamento ou resulta de autênticos “tiros no pé” que o próprio ou os seus ministros, vão dando.
A censura deveria ter acabado com o 25 de Abril de 1974 mas pelo que se vê ainda existem uns e outros que pensam o contrário, talvez inspirados pelas teorias de esquerda que foram praticadas pelos regimes comunistas do passado e do presente (caso da Venezuela); talvez seja por isto que o Hugo Chávez gosta tanto de José Sócrates, uma vez que são tão parecidos.
O (des)governantes de Portugal deveriam ter mais vergonha na cara e aceitar a liberdade de expressão tal como ela é, uma vez que a crítica deve ser encarada como uma hipótese para melhorar e não como um ataque pessoal.
Será pedir muito ou será Politicamente (in)Correcto?

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