terça-feira, dezembro 15, 2009

Despesismo das Governações PS

No Sábado passado, aquando de uma deslocação que efectuei para os lados de Estremoz, apercebi-me de uma “espécie” nova que começa a proliferar ao longo do território nacional: as tendas das inaugurações do PS.
Não é preciso prestarmos muita atenção para as descobrir pois, os seus mentores fazem questão de as posicionar para que sejam visíveis pelo maior número possível de pessoas do povo (assim gostam os políticos do PS, de se referir aos cidadãos que os elegem).
Esta nova “espécie” prolífera porque, infelizmente, os governantes eleitos pelo PS (e disso são bom exemplo José Sócrates e José Ernesto Oliveira) preferem fazer uma política de imagem, de “show-off”, praticamente desprovida de conteúdo e de ideias que visem a melhoria das condições de vida dos cidadãos que os elegeram; uma política em que se promete antes das eleições e apenas se cumpre, sempre nos meses finais de mandato pois a memória do povo é curta, meia dúzia de pontos do programa eleitoral que os levou ao poder, normalmente os que proporcionam condições de aparecer.
O que me incomoda, para além do facto óbvio de o PS estar a liderar o governo do nosso País bem como o da nossa Autarquia, é o facto de estas tendas, bem como todo o equipamento acessório utilizado nestas inaugurações, ser pago pelos nossos impostos. E aqui é que está o cerne da questão, uma vez que, tanto o Primeiro-ministro como o Presidente da CM Évora passam o tempo a lamuriar-se de falta de verbas.
Este despesismo do PS, em inaugurações que na maior parte dos casos (veja-se a quantidade de vezes que o Presidente da CME já lançou primeiras pedras de investimentos aeronáuticos ou a quantidade de PIN que o Primeiro-ministro vociferou na Comunicação Social) se ficam exactamente por isso, o que embora possa parecer de pouca monta mas somados todos os eventos, dará certamente belas quantias que poderiam ser melhor aplicadas.
Quando nos é pedido que “apertemos o cinto” porque o tempo é de crise, talvez fosse boa ideia que quem tem responsabilidades governativas (nacionais ou autárquicas) desse o exemplo, começando por cortar a despesa no que não é essencial (certamente as inaugurações se enquadram neste campo), pois cortando nas despesas de pequeno valor mas que se repetem no tempo, se poupará algo de relevante, uma vez que nos tempos que correm certamente não será pelo aumento da receita que se irá arranjar mais verbas para uma boa governação.
Será pedir muito ou será Politicamente (in)Correcto?

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