sexta-feira, dezembro 04, 2009

Isenção de IMI no Centro Histórico de Évora

No passado dia 03 de Dezembro li um artigo no Diário do Sul do Sr. Francisco Costa, funcionário do Gabinete do Presidente da CME, em que o mesmo se insurge, novamente, contra a isenção de IMI para os imóveis do nosso centro histórico bem como contra os diversos artigos divulgados e publicados pelos membros da oposição ao PS.
Não me parece absurdo que o mesmo assim proceda, uma vez que se tal não acontecesse talvez essa situação lhe custasse o lugar no referido Gabinete, o que para um jovem licenciado (sem experiência profissional relevante) que se tem dedicado exclusivamente à Política poderá ser gravoso, sabendo nós como o desemprego de jovens licenciados tem aumentado na nossa cidade.
Mas voltando ao tema desta crónica, existem duas situações que me incomodaram neste artigo.
Incomodou-me o facto de os nossos impostos estarem a ser gastos no salário de assessores como este, uma vez que o mesmo, para o bom desempenho das suas funções deverá defender acima de tudo a população que elegeu este elenco camarário e não apenas o Partido do qual faz parte bem como as ideias estapafúrdias que de vez em quando se apoderam dos nossos autarcas.
Este assessor não deveria esquecer-se que se o seu partido perder a confiança dos eleitores, apenas conseguirá manter a sua profissão durante os próximos quatro anos, pese embora, que pelo caminho que o Sr. Presidente da CME está a enveredar, seguido pelos seus correligionários (cada vez menos mesmo no PS, uma vez que os mesmos estão um pouco desiludidos com o comunista disfarçado de socialista Presidente da CME), me pareça que o mandato não chegará até 2013.
Incomodou-me também, por outro lado e este o principal, o facto de o Sr. Presidente da Câmara continuar a insistir numa medida completamente discriminatória para os proprietários de imóveis no centro histórico de Évora, defendendo que os mesmos não deveriam estar isentos de pagamento de IMI, uma vez que em todas as autarquias em que existem situações semelhantes esta isenção é aplicada.
Felizmente a oposição (CDU e PSD) teve mais bom senso que o PS e aprovou uma medida que possibilita esta isenção.
Parece-me que a margem de manobra que ainda alguns eborenses deram ao PS nas últimas autárquicas começa a encurtar, fazendo com que o Presidente da Câmara só tenha duas opções: ou defende os interesses da população que (infelizmente) o reelegeu ou pede a demissão, pois os eborenses estão fartos de serem defraudados por esta linha de (des)governação autárquica.
Será pedir muito ou será Politicamente (in)Correcto?

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